segunda-feira, 20 de abril de 2015

Como é o teste do coraçãozinho

O Teste do Coraçãozinho é indolor, não invasivo e com um custo muitíssimo baixo, já que exige apenas a utilização de um aparelho denominado "oxímetro", equipamento este que já existe em todas as maternidades e hospitais, pois é essencial para monitorar os pacientes (principalmente em UTIs). A oximetria de pulso pode ser realizada por um profissional de enfermagem, e não exige mais do que 5 minutos para a sua realização.
Portanto, o Teste do Coraçãozinho consiste apenas em realizar a “oximetria de pulso” no recém nascido, após as primeiras 24 horas de vida, e antes da alta hospitalar. Para a sua realização, utiliza-se um sensor externo (oxímetro), que deve ser colocado primeiramente na mão direita e posteriormente em um dos pés do bebê, para verificação de níveis de oxigênio. Havendo saturação (nível de oxigênio) abaixo de 95% a criança não deve ter alta da maternidade, permanecendo em observação, e a partir daí devem ser realizados os demais exames diagnósticos, de acordo com a prescrição médica, para descartar a possibilidade de cardiopatia congênita grave.
Em estudos publicados recentemente na revista “Pediatrics” e “The Lancet” ficou comprovado a eficácia do teste, e diversos países do mundo todo o vêm adotando para salvar vidas, já que uma cardiopatia congênita grave não detectada pode levar à morte em poucas horas ou dias.


Fonte: Associação de Assistência a criança com Cardiopata Pequenos Corações.

TESTE DO CORAÇÃOZINHO

teste-oximetria-de-pulso

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DIA MUNDIAL DO SOLO

         Dia Mundial da Conservação do  SOLO

Dia 15   de abril, no Brasil,  data foi instituída pela lei n° 7.876, de 13 de novembro de 1989, com o objetivo de propor uma reflexão sobre a conservação dos solos e sobre a necessidade da utilização correta deste recurso natural. O dia 15 de abril foi escolhido para homenagear Hugh Hammond Bennett, que nasceu nesse dia em 1881, e é considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos.
O solo é fundamental para a produção de alimentos, energia e fibras e sua conservação está diretamente ligada à manutenção da capacidade produtiva do país. Atualmente, o uso do solo de forma sustentável e responsável é uma necessidade. As atuais técnicas, equipamentos e produtos químicos desenvolvidos podem contribuir com o aumento da produtividade dos solos. Porém, a intensificação do uso do solo pode provocar danos à terra, que podem ser minimizados com a utilização por parte do setor agrícola de práticas de manejo que contribuam com a conservação do solo.

  
“Os sinais de que solo está sendo bem manejado consiste no aumento da matéria orgânica”, destaca Salton. Ele explica ainda que a maior quantidade de matéria orgânica contribui para menor liberação de gás carbônico para a atmosfera e também destaca a necessidade de manter o solo coberto com palha ou plantas, pois com isso estará protegendo o solo contra a erosão.
“Além disso, o manejo correto do solo pode proporcionar maior controle de nematóides, aumento da fertilidade, diminuição do uso de insumos e maior resistência das lavouras às diversidades climáticas. Mas, esses resultados exigem dedicação e cuidados por parte do produtor, que no longo prazo contará com ganhos econômicos”, acrescenta o pesquisador.


Resultado de imagem para conservação do soloFonte: Embrapa Agropecuária Oeste

TRATAMENTO FIBROSE

         Tratamento da Fibrose Cística

  Apesar dos inquestionáveis avanços no conhecimento da doença com a descoberta do gene, seu produto e função, muitas questões permanecem sem resposta e o tratamento específico ainda é muito vago.Os portadores desta patologia devem ser seguidos, se possível, em centros especializados de Fibrose Cística, por uma equipa multidisciplinar constituída por um médico especialista, com experiência nesta área e nesta patologia, com assistência principalmente de fisioterapeutas e de um dietista.O tratamento deve ter em conta a idade do paciente e o grau de evolução da doença.Os objetivos da equipa são a manutenção adequada da nutrição e crescimento normal, prevenção e terapêutica agressiva das complicações pulmonares, estimular a atividade física e fornecer suporte psicosocial. Fisioterapia obrigatória é parte integral no manejo de paciente com Fibrose Cistica e um dos aspectos do tratamento que contribui para a qualidade de vida.O tratamento atual é dirigido à doença pulmonar, com administração de antibióticos,

Dietas

  É fundamental desmistificar a restrição de gorduras. A dieta deve ser hipercalórica, hiperprotéica e com teor normal de gordura, considerando as necessidades da faixa etária para um crescimento e desenvolvimento normais, respeitando custos, hábitos alimentares e intolerância pessoal.Os pacientes com Fibrose Cistica têm necessidades calóricas elevadas, pelo próprio metabolismo, trabalho respiratório, infecção bacteriana e má absorção. Em geral, deve-se ofertar 20% a 50% de calorias além das necessidades para a faixa etária, observando-se o ganho ponderal e crescimento do paciente. Isto é mais importante que o cálculo apurado da dieta.Nos pacientes Fibrose Cistica é recomendável o dobro do normal de ingestão protéica e 35% da energia ingerida deve ser derivada de gorduras. A mal nutrição tem repercussões directas no agravamento da doença pulmonar e, por isso, muitas vezes há indicações de terapêutica de suporte mais agressiva, como sondas gástricas ou enterais e mesmo gastrotomia.

Deficiências Vitamínicas e Minerais 

Os pacientes devem receber complementos vitamínicos com o dobro do correntemente recomendado, isto é, vitamina A, vitamina D e vitamina E Vitamina K é administrada durante antibioticoterapia prolongada e na doença hepática com cirrose e hipertensão portal.O sódio também deve ser acrescentado, durante períodos de calor, febre e exercícios físicos.Deve-se pesquisar atentamente a presença de anemia e repor zinco nas crianças com mal nutrição protéica.

Terapêutica Inalatória de Broncodilatores 

B2 adrenérgicos - Além de promoverem broncodilatação, melhoram o batimento ciliar e clearence do muco. A desvantagem é predispor ao colapso das vias aéreas. Brometo de ipratropium - (inalação)Em relação à intervenção da fisioterapia neste tipo de patologia, o objectivo fundamental é a prevenção e a desobstrução das vias aéreas desde as vias distais até às proximais.O tratamento baseia-se em várias técnicas: drenagem postural, percussão manual e mecânica, vibração. Tosse, drenagem autogénica, técnica de expiração forçada (TEF), técnica do ciclo activo da respiração, flutter e a ventilação espontânea em pressão positiva contínua (CPAP).

Drenagem Postural

  A drenagem de secreções tem como princípio a acção da gravidade.O posicionamento e os graus de inclinação vão variar de acordo com a área do pulmão a ser drenada. O posicionamento deve ser capaz de possibilitar que a acção da gravidade actue na drenagem do excesso de secreções, fazendo com que estas se desloquem das ramificações brônquicas segmentares para as lobares e a partir destas para os brônquios principais e traqueia para finalmente sendo posteriormente eliminadas pela tosse. No entanto, as técnicas de vibração, percussão, técnica de expiração forçada entre outras podem estar associadas à drenagem postural.

Percussão manual e mecânica

  A percussão toráxica proporciona a propagação de ondas de energia mecânica aplicadas na parede toráxica dos pulmões. Pensa-se que com esta oscilação e um consequente aumento da pressão intratoráxica, as secreções possam ser deslocadas das paredes brônquicas e drenadas para zonas mais proximais sendo depois mais fácil a sua remoção.No que diz respeito à percurssão manual, esta pode ser contínua ou intermitente.A contínua é realizada com as duas mãos e permite uma maior eficácia no deslocamento do muco que a percussão intermitente, devido a uma maior frequência.Relativamente ao uso do percursor mecânico, existe uma maior independência do paciente no tratamento, sendo possível praticá-lo em casa. Fantehttp://fibrosecistica.com/fibrose-cistica-tratamento.

terça-feira, 14 de abril de 2015

OQUE É RETINOPATIA DA PREMATURIDADE



Retinopatia da prematuridade
A retinopatia da prematuridade é uma doença do desenvolvimento da vascularização da retina, que nos bebés que nascem prematuramente se encontra incompletamente desenvolvida. Esse desenvolvimento fora do ambiente uterino pode dar-se de forma anómala, levando a alterações capazes de destruir a estrutura do globo ocular e consequentemente à cegueira.

Quanto menor a idade de gestação e quanto menor o peso ao nascimento, maior o risco de aparecimento da doença, e potencialmente maior a sua gravidade. Estão em risco sobretudo todos os nascimentos com menos de 31 semanas de gestação e/ou com peso inferior a 1,250 kg. O risco está também aumentado nos prematuros com maior instabilidade cardio-respiratória no período neo-natal.
Com a melhoria dos cuidados neo-natais, tem aumentado de forma substancial a sobrevivência de prematuros com pesos e idades gestacionais cada vez menores, o que leva necessariamente a um aumento não só da incidência de Retinopatia, mas também das formas mais graves da doença, capazes de provocar alterações graves da visão.

A Retinopatia de prematuridade é uma das principais causas mundiais de cegueira infantil; é a segunda causa nos EUA e a primeira em alguns países com economias emergentes como a China e alguns países da América latina, onde o aumento da sobrevivência dos recém nascidos de baixo peso se tem acompanhado de um aumento marcado da incidência de Retinopatia. Entre as causas de cegueira tratáveis fica em segundo lugar depois das cataratas. 

TESTE DO OLHINHO

    Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar seqüelas mais graves.o teste do olhinho é um deles.
                                              
É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não apresenta nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.

Por que e quando fazer?

A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas cuja identificação precoce possibilita o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.

Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes disso, em muitos estados e cidades o exame já era instituído por lei e realizado nas maternidades públicas e particulares, antes da alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham esse direito garantido.

A recomendação é que o Teste do Olhinho seja realizado pelo pediatra logo que o bebê nasça. Se isso não ocorrer, o exame deve ser feito na primeira consulta de acompanhamento e continua sendo importante nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, encaminhará a criança para avaliação do oftalmologista.

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Campanha Nacional Teste da Orelhinha




TESTE DA ORELHINHA

Mãe e bebê com o aparelhinho no ouvido

Teste da Orelhinha: simples e essencial ao bebê

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.
É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.
O Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos.
A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias.
Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.
todos os bebês devem fazer o Teste. Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.

Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito.

                                                               Fonte: Guia do bebê

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Imunização do Prematuro








CAlEndáRIO de VACInAçãO dO PREMATURO
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (sbim) – 2014/2015



Vacinas: recomendações, esquemas e cuidados especiais:

BCG ID
Em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Deverá ser aplicado o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade.

Hepatite B
Aplicar a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida. Os rns de mães portadoras do vírus da hepatite B devem receber ao nascer, além da vacina, imunoglobulina especifica para hepatite B (HBIG) na dose de 0,5 ml via intramuscular, logo após o nascimento, até, no máximo, o sétimo dia de vida. A vacina deve ser aplicada via IM no vasto lateral da coxa e a HBIG na perna contralateral. Em função da menor resposta à vacina em bebes nascidos com menos de 2.000 g, recomenda-se completar o esquema de quatro doses.

Palivizumabe
Recomendado para prematuros e crianças de maior risco.
É um anticorpo monoclonal especifico contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).  Deve ser aplicado nos meses de maior circulação do VSR, no Brasil, de março a setembro, exceto na região Norte, onde o período de circulação ocorre entre janeiro e fevereiro. É recomendado até 1 ano de Idade para crianças nascidas com idade gestacional inferior a 29 semanas; e até 6 meses de idade para crianças nascidas com idade gestacional de 29-32 semanas. Para crianças cardiopatas ou portadoras de doença pulmonar crônica, desde que em tratamento clinico nos últimos seis meses (O², broncodilatador, diurético ou corticoide inalatório), independentemente da idade gestacional ao nascer, recomenda-se até os 2 anos de vida. O palivizumabe deverá ser aplicado também nos bebes hospitalizados que estejam contemplados nestas recomendações. A dose é de 15 mg/kg de peso, por via IM em até cinco doses mensais consecutivas durante a estação de circulação do vírus.

Pneumocócica conjugada
Iniciar o mais precocemente possível (aos 2 meses), respeitando a idade cronológica.  Três doses: aos 2, 4 e 6 meses e um reforço entre 12 e 15 meses. Recém-nascidos pré-termo (RNPTs) e de baixo peso ao nascer apresentam maior risco para o desenvolvimento de doença pneumocócica invasiva, que aumenta quanto menor a idade gestacional e o peso ao nascimento. O esquema deve ser iniciado o mais precocemente possível, de acordo com a idade cronológica.

Influenza (gripe)
Duas doses a partir dos 6 meses com intervalo de 30 dias entre elas. Respeitar a idade cronológica e a sazonalidade da circulação do vírus.

Poliomielite
Utilizar somente vacina inativada (VIP) em rns internados na unidade neonatal. A sbim recomenda que todas as doses sejam com a VIP. Não utilizar a vacina oral (VOP) em crianças hospitalizadas.

Rotavírus
Não utilizar a vacina em ambiente hospitalar. Por se tratar de vacina de vírus vivos atenuados, a vacina rotavírus só deve ser realizada após a alta hospitalar, respeitando-se a idade máxima limite para administração da primeira dose (três meses e 15 dias).

Tríplice bacteriana (difteria, tétano, coqueluche)
Utilizar preferencialmente vacinas acelulares. A utilização de vacinas acelulares reduz o risco de eventos adversos.

Haemophilus Influenzae tipo B
A combinação da vacina tríplice bacteriana acelular (dtpa) com a Hib e outros antígenos são preferenciais, pois permite a aplicação simultânea e se mostraram eficazes e seguras para os Rns prematuros. Na rede pública, para os RNPTs extremos, a dtpa é disponibilizada pelos Centros de Referencia para Imunológicos Especiais (Cries) e, nesses casos, a conduta do Ministério da Saúde é adiar a aplicação da vacina Hib para 15 dias após a dtpa. O reforço da vacina Hib deve ser aplicado nessas crianças aos 15 meses de vida.

Observações:

RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO: deverá ser vacinado com as vacinas habituais, desde que clinicamente estável. Não usar vacinas de vírus vivos: pólio oral e rotavírus.

PROFISSIONAIS DE SAÚDE E CUIDADORES: todos os funcionários da Unidade Neonatal, pais e cuidadores devem ser vacinados para influenza, varicela e receber uma dose da vacina tríplice acelular do tipo adulto, a fim de evitar a transmissão dessas infecções ao RN.

VACINAÇÃO EM GESTANTES E PUÉRPERAS: a imunização da gestante para influenza (em qualquer idade gestacional) e pertussis (a partir da 20ª semana de gestação) constitui excelente estratégia na prevenção dessas doenças em recém-nascidos nos primeiros seis meses de vida, época que eles ainda não estão adequadamente imunizados.
A prevenção do tétano neonatal não deve ser esquecida, e o momento do puerpério é oportuno para receber as vacinas para doenças para as quais a puérpera seja suscetível: hepatite B, hepatite A, rubéola, sarampo, caxumba e varicela.

VACINAÇÃO DE CONTACTANTES: a prevenção de doenças infecciosas em lactentes jovens e prematuros pode ser obtida com a vacinação de crianças, adolescentes e adultos que tem contato frequente com eles (mãe, pai, irmãos, avós, babás, e outros) – que podem ser fontes, principalmente, das seguintes infecções imunopreveníveis: coqueluche, influenza, varicela, sarampo, caxumba e rubéola. A vacinação desses contactantes,  inclusive a mãe, se não ocorreu antes da gravidez ou durante a mesma, deve se dar o mais precocemente possível após o nascimento do bebe, de preferência no período do puerpério.

As demais vacinas do Calendário sbim de vacinação da criança devem ser aplicadas de acordo com a idade cronológica.
• Preferir vacinas combinadas.
• Sempre que possível, considerar aplicações simultâneas na mesma visita.
• Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente.
• Eventos adversos significativos devem ser notificados à Secretaria Municipal de Saúde.
• Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas para pacientes portadores de comorbidades ou em outra situação especial. Consulte o Guia de vacinação sbim pacientes especiais.

Vacinação: PALIVIZUMABE



O Vírus Sincicial Respiratório é mais comum que o da gripe e está por toda parte. Bebês com doenças respiratórias e prematuros nascidos com até 28 semanas precisam da injeção que previne o contagio do VSR. O medicamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde, mas muitas famílias desconhecem até a doença. Quem está no grupo de risco é preciso buscar orientação médica.
“Nos meses mais frios ou chuvosos, (em especial de abril a agosto) grande parte das crianças até 2 anos é infectada pelo Vírus Sincicial Respiratório sem grandes consequências. Porém para os cardiopatas e prematuros, isso pode até significar um retorno à UTI. O número de reinternações, inclusive com uso de oxigênio, é alto entre cardiopatas infectados pelo VSR, e pode deixar sequelas, como chiados no peito.
O medicamento Palivizumabe imuniza contra o VSR (vírus sincicial respiratório) que causa a bronquiolite (saiba mais sobre a bronquiolite.
Segundo a pneumonologista pediátrica Regina Terse, da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a doença tem tratamento, mas a médica avisa que a mortalidade pode chegar a 37% em crianças com doenças associadas, como imunodeficiências, doenças crônicas pulmonares ou cardiopatias congênitas.*
O Palivizumabe é um medicamento caro, custa em media R$5 mil a dose e uma criança do grupo de risco deve tomar 6 doses. Desde o ano passado ele deve ser disponibilizado pelo SUS, conforme a portaria n. 522 de 2013.

No Paraná a administração de palivizumabe é regulada pela Nota Técnica Conjunta SESA N° 03/2015


QUEM DEVE SER IMUNIZADO
– Critérios do Ministério da Saúde, conforme Portaria SAS/MS nº 522, de 13/05/13:


  • Crianças menores de 01 ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
  • Crianças menores de 02 anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade (displasia broncopulmonar), definido pela dependência de oxigênio em prematuros a partir de 28 semanas de vida acompanhada de alterações típicas na radiografia pulmonar ou dependência de oxigênio com 36 semanas de idade gestacional corrigida, em prematuro extremo.
  • Crianças menores de 02 anos de idade, com doença cardíaca congênita, com repercussão hemodinâmica demonstrada. Incluem-se aquelas com cardiopatia cianótica em uso de medicamentos para controlar insuficiência cardíaca congestiva e que irão precisar de procedimento cirúrgico, assim como crianças com hipertensão pulmonar moderada a severa. Para crianças com DCC cianótica o uso de Palivizumabe é menos impactante em termos de redução de hospitalização, ficando a critério do cardiologista infantil a decisão da profilaxia com Palivizumabe.

– Critério da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, com base nas Diretrizes para o Manejo de Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório da Sociedade Brasileira de Pediatria/2011, nível de evidência AI (página 23 do documento.

  • Crianças menores de 01 ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional entre 29 semanas a 31 semanas e 6 dias, estando com menos de seis meses de idade no início da sazonalidade.

Observações: No segundo ano de vida a profilaxia com Palivizumabe não está recomendada com base em história de prematuridade isolada.

Deve ser considerada a indicação de profilaxia durante a sazonalidade do VSR, nas seguintes condições:

  • Crianças com cardiopatia congênita segundo critérios acima, e que permanece com repercussão clínica da doença, com necessidade de uso de medicamentos específicos e
  • Crianças que preencheram critério de doença pulmonar crônica da prematuridade e continuam necessitando de tratamento de suporte como uso de corticoide para doença pulmonar crônica, diurético ou suplemento de oxigênio durante os 06 (seis) últimos meses, antes do início da segunda sazonalidade do VSR.

COMO SOLICITAR

Solicitação do Palivizumabe: o medicamento deverá ser solicitado mediante a apresentação dos seguintes documentos:
Solicitação de dose hospitalar:
· Em recém-nascidos (RN) internados que preenchem critério de uso, a administração do Palivizumabe poderá ser iniciada a partir de 7 dias de vida, desde que observada a estabilidade clínica do paciente.
· RN sem uso de drogas vasoativas para tratamento de choque séptico, cardiogênico ou hipovolêmico;
· Sem uso de antibióticos ou outra drogas para tratamento de infecção grave e
· Sem uso de parâmetros elevados de ventilação mecânica.
II. formulário específico – Formulário para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe (Anexo I);
II. Relatório médico com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente: Governo do Paraná Secretaria de Estado da Saúde 4
· Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do exame de ecocardiograma recente;
· Pacientes com doença pulmonar crônica da prematuridade: anexar cópia do resumo de alta da UTI e relacionar os medicamentos em uso.
III. Receituário médico.
IV. Cópia dos seguintes documentos: Comprovante de Residência e Cartão SUS da mãe.
b. Solicitação de dose ambulatorial:
I. Formulário Específico – Formulário para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe (Anexo I);
II. Relatório médico com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente:
· Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do exame de ecocardiograma recente e
· Pacientes com doença pulmonar crônica da prematuridade: anexar cópia do resumo de alta da UTI e relacionar os medicamentos em uso.
III. Receituário médico;
IV. Cópia dos seguintes documentos: Certidão de Nascimento; Carteira de Saúde da Criança; Comprovante de Residência e Cartão SUS.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

8 DE ABRIL DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER

         
       Dia Mundial de Combate ao Câncer


    A origem do dia mundial  de Combate ao câncer foi iniciativa da Organização Mundial da Saúde, e tem como meta atrair a atenção da população, líderes mundiais e a sociedade para o aumento no índice de câncer no mundo e também as ações de prevenção e combate a doença.
     O Câncer é uma doença que atinge um grande número de pessoas todos os anos. Ela invade e destrói os tecidos adjacentes, e através de um processo chamado de metástase, pode se espalhar pelas mais variadas partes do corpo. 
       Esta doença pode surgir em indivíduos de todas as idades, porém quanto mais velha for a pessoa, maiores são os riscos. Cerca de 13% das mortes do mundo acontecem por causa do câncer, e os que mais são diagnosticados são o de pulmão, estômago, mama, fígado e cólon.  
   No dia 8 de abril acontece o Dia Mundial do Combate ao Câncer, quando diversos países ao redor do mundo fazem campanhas de conscientização para se proteger da doença.

            
fonte:http://www.calendariobr.com.br/dia-mundial-do-combate-ao-cancer#.VSU8ffBTKq8


TESTE DO CORAÇÃOZINHO

    Teste do Coraçãozinho
Trata-se de um teste que deve ser realizado no recém-nascido ainda na maternidade, após as primeiras 24 horas de vida e antes da alta hospitalar para rastreio de cardiopatias congênitas críticas. Consiste na medição da saturação (níveis de oxigênio no sangue) do bebê, através da utilização de um aparelho denominado "oxímetro".  
Como é feito o “Teste do coraçãozinho” ou “Teste de Oximetria de Pulso”? 
 A monitorização da oximetria de pulso utiliza uma fonte de luz e sensor (oxímetro ) para medir o oxigênio no sangue.
Um sensor macio é enrolado à volta da mão direita (pré ductal) e posteriormente à volta do pé do bebê (pós ductal). A luz que passa através da pele mede a quantidade de oxigênio no sangue. O teste é rápido (3-5 minutos) e indolor. 
Se não forem detectadas, algumas cardiopatias congênitas podem causar problemas graves ou mesmo levar à morte. O diagnóstico e o tratamento precoces, são fundamentais para preservar a vida dos bebês que nascem com essa condição.

     Por que verificar o nível de oxigênio no sangue com oxímetro de pulso? 

 O nível de saturação de oxigênio baixos (abaixo de 95% ou com uma diferença maior que    2% entre os membros superiores e inferiores) podem indicar a presença de uma         malformação cardíaca. 
                                   Quais são os benefícios do rastreio? 
Os bebês são menos propensos a terem alta com problemas cardíacos não identificados, alguns dos quais podem causar situações de emergência ou mesmo morte. Se forem identificados nas primeiras 24-48 horas de vida, ainda na maternidade, o tratamento do bebê poderá ser iniciado l bebê poderá as equipes médicas estão disponíveis para diagnóstico e tratamento das cardiopatias congênitas.

            O teste pode detectar todos os tipos de defeitos cardíacos? 

Nenhuma ferramenta de diagnóstico atual pode detectar 100% das cardiopatias congênitas existentes, mas a oximetria de pulso poderá rastrear defeitos cardíacos mais graves (aqueles associados com um baixo nível de oxigênio no sangue), que são as chamadas "cardiopatia congênitas cianogênicas". Portanto, o teste não detecta aqueles casos menos graves, que não estão associados com um baixo nível de oxigenação (saturação).
 
O que fazer caso seja detectado um baixo nível de saturação durante a realização da oximetria de pulso (abaixo de 95%)?
O teste de oximetria de pulso deve ser feito novamente. Se o nível ainda estiver abaixo do esperado, em seguida, um ecocardiograma (uma espécie de ultrassom do coração) deve ser feito e um cardiologista pediátrico deve ser chamado para avaliar a criança.
                                Fonte:http://www.pequenoscoracoes.com/teste-do-coracaozinho ///noticias.html