quarta-feira, 15 de julho de 2015

Prematuro se torna a pessoa mais nova a sobreviver a um transplante de coração


Um bebê de seis meses tornou-se uma das pessoas mais jovens a sobreviver a um transplante de coração. Médicos em Phoenix, nos EUA, realizaram a operação para salvar a vida de Oliver Otto, após ele nascer prematuro no dia 5 de janeiro. Durante uma operação de quatro horas, o pequeno coração foi colocado no corpo do minúsculo bebê. Oliver vem demonstrando sinais positivos de recuperação, enquanto permanece internado no hospital infantil de Phoenix, no Arizona.
“Eles nunca perderam as esperanças, e nós somos muito gratos por isso”, disse a mãe dele, Caylyn Otto. Os médicos não esperavam que o bebê sobrevivesse devido a sua chegada prematura, mas agora, mais de um mês depois de passar pela operação, estão esperançosos de que ele viva sem quaisquer complicações. “Ele é um lutador”, garantiu seu pai, Chris Crawford.
Os pais foram avisados de que se Oliver sobrevivesse ao parto, ele precisaria de um novo coração pois encontraram problemas com o dele durante um exame de pré-natal na 20a. semana. Os médicos explicaram que a condição dele era tão grave que os pais Chris e Caylyn deveriam se preparar para a possibilidade de nascer morto.
Oliver foi diagnosticado com a cardiomiopatia dilatada, o que resulta em um coração enfraquecido e aumentado, incapaz de bombear o sangue. “Nós continuamos dizendo que só queríamos segurar nosso bebê por um minuto. Isso foi tudo que pedimos. Um minuto apenas com o nosso filho”, disse a mãe. “Cada minuto a mais que conseguíamos é uma benção”. A orgulhosa mamãe estava com 33 semanas de gestação quando Oliver chegou.
Seu corpo não rejeitou o seu novo coração, mas seus pulmões ainda estão fracos demais para ele ir para casa ainda. O doutor Christopher Lindblade, o pediatra cardiologista encarregado dos cuidados, descreveu Oliver como um milagre. “É o tipo de coisa que me arrepia”, ele disse. “Eu sinto que foi algo milagroso o que aconteceu com essa criança”.

Fonte: http://prematuridade.com/noticias-internacional/

Prematuro se torna a pessoa mais nova a sobreviver a um transplante de coração

Notícia original publicada em 13 de fevereiro de 2015.
por Christopher Bucktin
Oliver Otto está se recuperando após a cirurgia para salvar sua vida. (Foto: Mirror/Reprodução)
Oliver Otto está se recuperando após a cirurgia para salvar sua vida. (Foto: Mirror/Reprodução)
Um bebê de seis meses tornou-se uma das pessoas mais jovens a sobreviver a um transplante de coração. Médicos em Phoenix, nos EUA, realizaram a operação para salvar a vida de Oliver Otto, após ele nascer prematuro no dia 5 de janeiro. Durante uma operação de quatro horas, o pequeno coração foi colocado no corpo do minúsculo bebê. Oliver vem demonstrando sinais positivos de recuperação, enquanto permanece internado no hospital infantil de Phoenix, no Arizona.
“Eles nunca perderam as esperanças, e nós somos muito gratos por isso”, disse a mãe dele, Caylyn Otto. Os médicos não esperavam que o bebê sobrevivesse devido a sua chegada prematura, mas agora, mais de um mês depois de passar pela operação, estão esperançosos de que ele viva sem quaisquer complicações. “Ele é um lutador”, garantiu seu pai, Chris Crawford.
Os pais foram avisados de que se Oliver sobrevivesse ao parto, ele precisaria de um novo coração pois encontraram problemas com o dele durante um exame de pré-natal na 20a. semana. Os médicos explicaram que a condição dele era tão grave que os pais Chris e Caylyn deveriam se preparar para a possibilidade dele nascer morto.
Oliver foi diagnosticado com a cardiomiopatia dilatada, o que resulta em um coração enfraquecido e aumentado, incapaz de bombear o sangue. “Nós continuamos dizendo que só queríamos segurar nosso bebê por um minuto. Isso foi tudo que pedimos. Um minuto apenas com o nosso filho”, disse a mãe. “Cada minuto a mais que conseguíamos é uma benção”. A orgulhosa mamãe estava com 33 semanas de gestação quando Oliver chegou.
Seu corpo não rejeitou o seu novo coração, mas seus pulmões ainda estão fracos demais para ele ir para casa ainda. O doutor Christopher Lindblade, o pediatra cardiologista encarregado dos cuidados, descreveu Oliver como um milagre. “É o tipo de coisa que me arrepia”, ele disse. “Eu sinto que foi algo milagroso o que aconteceu com essa criança”.
Ironicamente, após receber os termos com a possibilidade de perder Oliver, a maior preocupação dos seus pais era se eles poderiam doar os órgãos do filho para salvar outra criança.
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Prematuro se torna a pessoa mais nova a sobreviver a um transplante de coração

Notícia original publicada em 13 de fevereiro de 2015.
por Christopher Bucktin
Oliver Otto está se recuperando após a cirurgia para salvar sua vida. (Foto: Mirror/Reprodução)
Oliver Otto está se recuperando após a cirurgia para salvar sua vida. (Foto: Mirror/Reprodução)
Um bebê de seis meses tornou-se uma das pessoas mais jovens a sobreviver a um transplante de coração. Médicos em Phoenix, nos EUA, realizaram a operação para salvar a vida de Oliver Otto, após ele nascer prematuro no dia 5 de janeiro. Durante uma operação de quatro horas, o pequeno coração foi colocado no corpo do minúsculo bebê. Oliver vem demonstrando sinais positivos de recuperação, enquanto permanece internado no hospital infantil de Phoenix, no Arizona.
“Eles nunca perderam as esperanças, e nós somos muito gratos por isso”, disse a mãe dele, Caylyn Otto. Os médicos não esperavam que o bebê sobrevivesse devido a sua chegada prematura, mas agora, mais de um mês depois de passar pela operação, estão esperançosos de que ele viva sem quaisquer complicações. “Ele é um lutador”, garantiu seu pai, Chris Crawford.
Os pais foram avisados de que se Oliver sobrevivesse ao parto, ele precisaria de um novo coração pois encontraram problemas com o dele durante um exame de pré-natal na 20a. semana. Os médicos explicaram que a condição dele era tão grave que os pais Chris e Caylyn deveriam se preparar para a possibilidade dele nascer morto.
Oliver foi diagnosticado com a cardiomiopatia dilatada, o que resulta em um coração enfraquecido e aumentado, incapaz de bombear o sangue. “Nós continuamos dizendo que só queríamos segurar nosso bebê por um minuto. Isso foi tudo que pedimos. Um minuto apenas com o nosso filho”, disse a mãe. “Cada minuto a mais que conseguíamos é uma benção”. A orgulhosa mamãe estava com 33 semanas de gestação quando Oliver chegou.
Seu corpo não rejeitou o seu novo coração, mas seus pulmões ainda estão fracos demais para ele ir para casa ainda. O doutor Christopher Lindblade, o pediatra cardiologista encarregado dos cuidados, descreveu Oliver como um milagre. “É o tipo de coisa que me arrepia”, ele disse. “Eu sinto que foi algo milagroso o que aconteceu com essa criança”.
Ironicamente, após receber os termos com a possibilidade de perder Oliver, a maior preocupação dos seus pais era se eles poderiam doar os órgãos do filho para salvar outra criança.
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

HISTORIA DE UM PREMATURO



Ana Vitoria nasceu no dia 23 de março deste ano. Veio ao mundo de parto cesárea por estar pélvica com 26 semanas de idade gestacional, pesando apenas 660g. Foi entubada logo após o nascimento e precisou de ajuda de um ventilador mecânico para respirar, antibióticos para o controle de uma infecção e uma nutrição por via endovenosa para alimentação. Fez também fototerapia para tratamento de ictéricia (amarelão). No 3º dia de vida, começou a também receber dieta por sonda, leite materno vindo do Banco de leite. Durante sua internação passou por coleta de exames, inserção de cateter para infusão de medicamentos, Rx, coleta de teste do pezinho, avaliação do oftalmologista,  transfusão de sangue, vacinas e fisioterapias. Foi evoluindo da ventilação mecânica para ventilação não invasiva, até precisar somente de oxigênio em máscara, até ser transferida para a UCI, começar a receber leite materno no copinho e ser amamentado no seio. Com quase 3 meses de idade teve alta hospitalar e agora segue com acompanhamento no ambulatório de alto risco do HUOP onde é avaliada regularmente.  

Parabéns a Família pela persistência nesses quase 3 meses....
A história da Ana Vitoria está somente começando.............




OSTEOPENIA DA PREMATURIDADE

O QUE É?
             Conjunto de condições que determinam alterações no processo de mineralização óssea levando a fragilidade do suporte estrutural deste e nos casos mais graves, pode ocasionar o aparecimento de fraturas espontâneas. 
             A doença metabólica óssea da prematuridade é também conhecida como osteopenia da prematuridade e síndrome da deficiência de fósforo no RN prematuro.


ETIOLOGIA:

          ocorre predominantemente em RNs prematuros, pois 80% da aquisição intra-uterina de cálcio e fósforo ocorrem no terceiro trimestre da gestação, com pico entre 34 e 36 semanas de gestação. O rápido crescimento pós-natal desses recém-nascidos torna a oferta de minerais insuficientes para seu crescimento adequado.
FATORES DE RISCO:
Idade gestacional < 32 semanas;
Demora na recuperação do peso de nascimento;
NPT uso prolongado;
Uso de diuréticos;
Infecções graves.
SINAIS E SINTOMAS:
Clínica: na forma leve apresenta redução do crescimento e dificuldade em ganho de peso, já nos casos graves apresenta dor à manipulação e fraturas principalmente em escápulas, costelas e ossos longos.

TRATAMENTO: 
administração suplementar de fosfato tricálcio.

                                                                                                                           Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Sindrome de Edwards




Também conhecida como Trissomia 18, a síndrome de Edwards é uma doença genética causada por uma trissomia do cromossomo 18, ou seja, uma condição em que a pessoa carrega três cópias do cromossomo 18, em vez de duas. A Síndrome de Edwards foi descrita pelo geneticista britânico John H. Edwards em 1960.
A cópia extra do cromossomo 18, presente em pessoas com a síndrome de Edwards, pode acontecer de três formas distintas: completa, parcial ou aleatória. E muito embora existam esses três diferentes tipos da Síndrome de Edwards, isso não significa que a trissomia parcial do cromossomo 18 seja melhor ou menos pior do que a trissomia completa. Para cada tipo da doença há uma série de peculiaridades que prejudicam muito a qualidade de vida dos portadores. Por isso é muito difícil estabelecer um padrão de sinais e sintomas para cada criança pegando como base o tipo da doença que ela tem.
Trissomias são problemas genéticos em que a pessoa nasce com uma cópia extra de algum cromossomo.
No momento da concepção, 23 cromossomos do pai e 23 cromossomos da mãe se combinam para criar um novo ser humano, que vem, normalmente, com 46 cromossomos em cada célula de seu corpo. A trissomia ocorre mais precisamente durante a divisão celular, em um problema conhecido como disjunção meiótica. Nele, o bebê nasce com uma cópia extra em algum dos 23 pares de cromossomos, resultando em um total de 47 cromossomos, em vez dos 46 com os quais um indivíduo saudável nasce. No caso da Síndrome de Edwards, o problema ocorre no par de cromossomo nº 18.
A Trissomia 18, apesar de rara, é a segunda mais comum que existe. A primeira é a Trissomia 21, conhecida popularmente como Síndrome de Down, em que a pessoa nasce com três cópias do cromossomo 21. A terceira trissomia mais comum é a que envolve o cromossomo 13, conhecida como Síndrome de Patau.
A Síndrome de Edwards está diretamente envolvida na idade da mãe. Mulheres acima dos 35 anos que engravidam estão mais sujeitas a ter filhos com a Trissomia 18 do que mulheres mais jovens.
Já para o bebê, a doença costuma ocorrer mais em crianças do sexo feminino do que do sexo masculino, embora as taxas de mortalidade logo após ou algum tempo após o nascimento seja maior entre os meninos.

Sintomas de Síndrome de Edwards

Existem inúmeros sinais e sintomas que caracterizam uma criança com Síndrome de Edwards. As características apresentadas pelos portadores desta doença são:
  • Crânio disfórmico, com o osso occipital proeminente (parte traseira e inferior do crânio)
  • Micrognatia, uma desordem no crescimento facial, afetando principalmente a mandíbula, que encontra-se  em posição muito posterior em relação à maxila
  • Orelhas mais baixas que o normal (orelhas de implantação baixa)
  • Pés tortos congênitos
  • Deformidades nos dedos das mãos
  • Doença cardíaca congênita
  • Baixo peso ao nascer
  • Fraqueza muscular
  • Pouco apetite
  • Choro fraco
  • Problemas de crescimento
  • Mandíbula menor que o normal
  • Queixo recuado
  • Rigidez muscular extrema
  • Dedos sobrepostos
  • Unhas mal desenvolvidas
  • Pernas cruzadas
  • Tórax em formato incomum (peito carinado)
  • Hérnia inguinal ou umbilical
  • Encurtamento do dedão do pé
  • Rugas na palma das mãos e nas plantas dos pés
  • Boca pequena e triangular
  • Estenose pulmonar
  • Estenose aórtica
  • Defeitos no septo ventricular
  • Defeitos no septo auricular
  • Má formação renal
  • Mamilos menores e mais distantes um do outro que o normal
  • Genitais anômalos
  • Pescoço curto
  • Maior presença de pelos
  • Anomalias cerebrais
  • Má formação dos olhos
  • Anomalias vertebrais
  • Má formação dos membros
Geralmente, o diagnóstico de Síndrome de Edwards é feito durante a gestação, principalmente por causa dos exames pré-natais. No entanto, em alguns casos pode acontecer de a doença só ser descoberta após o parto.
Existem inúmeros exames capazes de diagnosticar a Síndrome de Edwards e muitos estão à disposição dos pais como parte de testes pré-natais.
O diagnóstico é feito, de fato, por meio de exames de avaliação, nos quais há verificação das células no cariótipo. O diagnóstico para a doença se confirma se for observada a presença de uma cópia extra do cromossomo 18.

Tratamento de Síndrome de Edwards

O tratamento de crianças com a Síndrome de Edwards é planejado individualmente. As terapias disponíveis que serão utilizadas dependem da condição individual do paciente.
Sabe-se, no entanto, que a criança deverá ser acompanhada de perto por uma equipe médica formada por diversos especialistas, cada um responsável por uma parte dos sintomas – além, é claro, de psicólogos e psiquiatras que também possam atender os familiares.
Confirmado o diagnóstico, é hora de se preparar para cuidar da criança e procurar melhorar ao máximo sua qualidade de vida, bem com a de todos ao redor.
  • Após o diagnóstico, leve o tempo que julgar necessário antes de tomar qualquer tipo de decisão
  • Procure sempre fazer perguntas e pedir explicações a um geneticista. É importante tirar todas as suas dúvidas com o médico
  • Procure saber sempre o máximo que puder sobre a Síndrome de Edwards. Mantenha-se sempre muito bem informado sobre a doença, novos métodos de tratamento e outras novidades médicas que possam ajudam a melhorar a vida dos pacientes e familiares
  • Vá atrás de grupos de apoio que lidem diretamente com questões relativas à Síndrome de Edwards. Entrar em contato com outras pessoas que passam pelos mesmos problemas que você pode ajudar
  • Siga todas as recomendações médicas e certifique-se de que seu filho está recebendo o tratamento adequado. Cuide atentamente da agenda médica de seu filho e não falte à consulta
  • Procure ajuda psicológica para você, para seu parceiro ou parceira e, se necessário, para outros membros do grupo familiar que conviverão diariamente com a criança portadora da Síndrome de Edwards

Complicações

As complicações decorrentes da Síndrome de Edwards variam muito de acordo com o paciente. Na maioria dos casos, as complicações possíveis ocorrem por causa dos defeitos congênitos, do atraso mental e físico e da má formação de órgãos vitais, como os rins, e problemas do coração.
Aproximadamente 50% das crianças que nascem com Síndrome de Edwards não sobrevivem à primeira semana de vida. A taxa de mortalidade é mais comum em meninos do que em meninas. No entanto, algumas crianças conseguem viver por muitos anos – apesar das claras limitações e dos problemas de saúde que eventualmente surgem.
Por se tratar de uma doença genética, que acontece por um erro na divisão celular, não é possível prever nem evitar que a Síndrome de Edwards ocorra. No entanto, exames pré-natais podem revelar a doença antes do nascimento da criança. Além disso, é possível verificar se há pré-disposição genética nos pais para a Trissomia 18 por meio de exames genéticos específicos. Esses testes são recomendados principalmente a pais que já tiveram um filho com Síndrome de Edwards e que planejam ter novos filhos.