As
crises convulsivas podem manifestar-se em qualquer idade, até mesmo em
prematuros. Quanto menor a criança, menos expressivas elas são, às vezes até
sem manifestar tremor. É preciso estar atento para perceber que algo estranho
está acontecendo.
No recém-nascido, verificamos um tipo de
crise chamada pelos médicos de “sutil”. Corresponde a um piscar de olhos rápido,
ou sucessivos movimentos de repuxamento dos lábios ou até mesmo episódios de
apneia. Embora a sutileza de sua manifestação, o olhar aguçado e experiente do
pediatra neonatologista, do neuropediatra e da enfermagem de imediato detectará
esta anormalidade.
A seguir, após os três meses e até o final do primeiro ano, podem
ocorrer episódios em que a criança subitamente flexiona seus membros, chora,
logo relaxa, e volta a repetir esses movimentos. Inicialmente, parece uma
cólica, mas ao longo dos dias a criança ficará mais tristonha ou irritada e até
pode deixar de reconhecer e sorrir para os familiares. São os chamados Espasmos
Infantis, uma forma grave de epilepsia deste período. Nesses casos, o diagnóstico e tratamento
precoces têm relação com o prognóstico.
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