O bebê prematuro e o teste do coraçãozinho
Bom, estamos falando da mesma coisa!
Sabem aquele aparelhinho que fica conectado ao dedinho do pé ou da mão do prematuro na UTI? Pois então… aquele aparelhinho chama-se oxímetro e mede continuamente a oxigenação do sangue e frequência cardíaca do bebê, permitindo que se regule a quantidade certa de oxigênio que ele precisa.
Quando essa quantidade (saturação) cai a níveis considerados preocupantes.
É, mas este é um mal necessário. Na realidade, esta monitorização é uma grande aliada na prevenção da mortalidade infantil. O “teste da oximetria de pulso”, como também é chamado, auxilia na reanimação neonatal e detecta doenças cardíacas graves que podem levar à morte do bebê entre 1 semana e 1 mês de vida. Entre elas estão a tetralogia de Fallot e a transposição das grandes artérias, sendo que ambas só se manifestam após 48h de vida, quando a mãe já teve alta da maternidade. Por isso a necessidade de se fazer o teste logo depois do nascimento, antes de mãe e filho deixarem o hospital.
Como os bebês prematuros são constantemente monitorados pelo oxímetro na UTI, fica mais fácil para a equipe identificar alguma alteração e solicitar um ecocardiograma para investigá-la melhor.
Bom, já falamos aqui sobre a obrigatoriedade da realização desse teste nas maternidades brasileiras, lembram? Ponto para o Estado do Mato Grosso do Sul, que foi o primeiro a tornar o teste obrigatório nas salas de parto de seus hospitais. Agora temos que batalhar para que os outros Estados façam o mesmo.
É um procedimento rápido e não-invasivo que salva vidas!
Saiba mais sobre o andamento dos projetos de Lei para tornar o teste do coraçãozinho obrigatório nas maternidades do Brasil no site da AACC Pequenos Corações.
Fonte: http://prematuridade.com/
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