Musicoterapia ajuda no tratamento de bebês hospitalizados
Em uma
unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal o recém-nascido hospitalizado logo
após o nascimento é submetido a situações estressantes e a procedimentos
dolorosos, necessários à sua sobrevivência. Durante muito tempo se acreditava
que o recém-nascido era incapaz de sentir dor; atualmente, no entanto, sabe-se
que o neonato mesmo prematuro possui todos os componentes funcionais e
neuroquímicos necessários para a recepção e transmissão do estímulo doloroso. A
dor pode trazer consequências orgânicas e emocionais e mesmo comprometer o
crescimento e desenvolvimento do recém-nascido, principalmente quando falamos
de recém-nascidos pré-termos, pois seus receptores sensoriais são extremamente
sensíveis a estímulos externos.
A avaliação comportamental da dor é baseada em alterações de determinados comportamentos após um estímulo doloroso. As principais reações comportamentais do RN, ao receber um estímulo doloroso, são choro, atividade motora e mímica facial.
Na atualidade, instituições de todo o mundo reconhecem a importância da humanização dentro do ambiente hospitalar. A arte aplicada à Medicina tem grande valor social e terapêutico. Desde a antiguidade, personagens históricos, como Pitágoras, já observavam os benefícios da música para a saúde. Músicas com ritmo, melodia e harmonia mais lentas, calmas e com tons mais graves são as mais indicadas, quando se deseja proporcionar sensação de tranquilidade e diminuição do estado de alerta, pois estes atributos podem reduzir a frequência cardíaca e respiratória, a ansiedade e a agitação do paciente e ainda promover relaxamento.
Os efeitos da música na redução da dor se explicam pela teoria do portal do controle da dor. A música age como um estímulo em competição com a dor, distrai o paciente e desvia sua atenção da dor, modulando, dessa forma, o estímulo doloroso.
Com o intuito de contribuir para o incentivo da humanização dentro da UTI neonatal, a musicoterapia por ser um método de baixo custo, não invasivo e não medicamentoso, pode auxiliar, diminuindo a agitação, variações fisiológicas, induzir ao relaxamento e melhorar a dor nestes pacientes.
A avaliação comportamental da dor é baseada em alterações de determinados comportamentos após um estímulo doloroso. As principais reações comportamentais do RN, ao receber um estímulo doloroso, são choro, atividade motora e mímica facial.
Na atualidade, instituições de todo o mundo reconhecem a importância da humanização dentro do ambiente hospitalar. A arte aplicada à Medicina tem grande valor social e terapêutico. Desde a antiguidade, personagens históricos, como Pitágoras, já observavam os benefícios da música para a saúde. Músicas com ritmo, melodia e harmonia mais lentas, calmas e com tons mais graves são as mais indicadas, quando se deseja proporcionar sensação de tranquilidade e diminuição do estado de alerta, pois estes atributos podem reduzir a frequência cardíaca e respiratória, a ansiedade e a agitação do paciente e ainda promover relaxamento.
Os efeitos da música na redução da dor se explicam pela teoria do portal do controle da dor. A música age como um estímulo em competição com a dor, distrai o paciente e desvia sua atenção da dor, modulando, dessa forma, o estímulo doloroso.
Com o intuito de contribuir para o incentivo da humanização dentro da UTI neonatal, a musicoterapia por ser um método de baixo custo, não invasivo e não medicamentoso, pode auxiliar, diminuindo a agitação, variações fisiológicas, induzir ao relaxamento e melhorar a dor nestes pacientes.
Fonte:
Gabriela Aparecida Faria | ||||||||
Pós-graduanda pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. | ||||||||
Liamara da Silva Rissi | ||||||||
Curso de Fisioterapia da Universidade Nove de Julho. | ||||||||
Neli Regina Siqueira Ortega | ||||||||
Livre-docente em Informática Médica na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). | ||||||||
Cristiane Aparecida Moran | ||||||||
Doutoranda em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Docente da Universidade Nove de Julho. | ||||||||
RBM Ago 12 V 69 Especial Pediatria 1 | ||||||||
Mozart ajuda a amenizar trauma de recém-nascidos
Artigo por Colunista Portal - Educação - 1 de janeiro de 2008
KOSICE,
Eslováquia - Sobre suas pequenas cabeças, os recém-nascidos na sala de
maternidade usam fones de ouvido estereofônicos e suas minúsculas mãos parecem
se movimentar no ritmo da música. Desde as primeiras horas de suas vidas, os
bebês estão sintonizados com Mozart dentro do hospital Kisica-Saca, leste da
Eslováquia. Não se trata de uma
experiência para a criação de uma geração de gênios musicais. As crianças
escutam o compositor clássico para o estímulo de suas funções físicas e mentais
graças aos benefícios da musicoterapia.
O trauma
do nascimento é "extremamente estressante para o bebê", disse Slanka
Viragova, médica responsável pela unidade de maternidade do hospital que lançou
o projeto de música. "No útero, a criança ouve o coração da mãe
bater, o que representa uma fonte de proteção e boas sensações. Colocamos o
bebê para ouvir a música, assim ele pode se lembrar de sua mãe no período
imediatamente após o seu nascimento, quando já não está mais com ela",
disse. Numa sala onde as paredes e as janelas são cobertas de desenhos de
animais de contos-de-fada, cerca de vinte crianças em duas filas de berços ouvem
música e dormem calmamente. Perto de um outro quarto com incubadoras, crianças
prematuras e aquelas com problemas de saúde também são expostas à música, que
tem se mostrado útil na estabilização de suas respirações, disse
Viragova.
"Em geral, a musicoterapia ajuda o bebê a ganhar
peso, a se livrar do estresse e a lidar melhor com a dor", afirmou.
Viragova disse ter usado a terapia da música com seus próprios filhos, que
agora são adolescentes, quando eram bebês. Novamente a escolha musical foi
Mozart. "Descobriram que a música de Mozart produz um efeito muito
positivo no desenvolvimento do quociente de inteligência (IQ)", disse
ela.
No hospital, os recém-nascidos ouvem diariamente de
cinco a seis vezes ao dia um trecho de 10 minutos de um dos trabalhos clássicos
de Mozart, uma composição para piano executada pelo pianista francês Richard
Clayderman, ou uma mistura de sons naturais da natureza ou qualquer outra
música calma. "A música é
muito leve e relaxante. Sua intensidade está entre 30 a 50 decibéis, que podem
ser comparados ao som de passos normais ou de uma porta sendo aberta",
disse. Na maior parte do tempo, a música é reproduzida no aposento
inteiro e também ajuda a aliviar o estresse das enfermeiras, que cuidam de 20 a
30 bebês. Mas os aposentos do hospital também são equipados com um
conjunto sistemas estereofônicos; assim, quando as crianças estão com suas
mães, podem ouvir juntos a músicas calmas escolhidas pela mãe.
O projeto de
musicoterapia começou cerca de dois anos atrás e foi bem recebido pelos
expectantes e novas mães. "Certamente trata-se de uma idéia muito
boa e que afeta o bebê de uma forma muito positiva", disse Lívia Oliarova,
30, que acabou de dar à luz a seu segundo filho, Adrian. "Definitivamente
continuaremos a fazê-lo ouvir música em casa", acrescentou.
Fonte:
Portal Educação
Copie o link abaixo e confira Musica para bebê relaxar: https://www.youtube.com/watch?v=6wUnGiFsAfk https://www.youtube.com/watch?v=aQTkNwkGNKQ https://www.youtube.com/watch?v=oJQurHa6-Fs |
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