O autismo infantil é uma síndrome geralmente diagnosticada entre os 2 e 3 anos de idade, que é caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento, que faz com que a criança apresente algumas características específicas, como dificuldade na fala, em expressar ideias e sentimentos, mal-estar em meio aos outros e pouco contato visual, além de padrões repetitivos e movimentos estereotipados, como ficar muito tempo sentado balançando o corpo para frente e para trás.
As causas do autismo infantil não são totalmente esclarecidas, mas sabe-se que esta síndrome pode estar relacionada a:
- Deficiência e anormalidade cognitiva de causa genética e hereditária, pois observou-se que alguns autistas apresentam cérebros maiores e mais pesados e que a conexão nervosa entre suas células era deficiente;
- Fatores ambientais, como o ambiente familiar, complicações durante a gravidez ou parto;
- Alterações bioquímicas do organismo caracterizadas pelo excesso de serotonina no sangue;
- Anormalidade cromossômica evidenciada pelo desaparecimento ou duplicação do cromossomo 16.
A dificuldade em saber a causa do autismo ocorre porque nem todas estas alterações estão presentes em todos os autistas
O diagnóstico do autismo infantil geralmente é feito pelo psiquiatra através da observação da criança e da realização de alguns testes de diagnóstico, entre os 2 e 3 anos de idade. Para o diagnóstico do autismo infantil a criança deverá apresentar características das 3 áreas que são afetadas no autismo: interação social, alteração comportamental e falhas na comunicação e não é necessário apresentar uma extensa lista de sintomas para ser diagnosticado com autismo, pois esta síndrome manifesta-se em diferentes graus e, por isso, a criança pode apresentar somente algumas características do autismo, sendo então diagnosticada com autismo leve, por exemplo.
O autismo, por vezes, pode ser quase que imperceptível e pode confundir-se com timidez, falta de atenção ou excentricidade, como ocorre no caso da síndrome de Asperger e no autismo de alto funcionamento.
O tratamento do autismo infantil vai depender do tipo de autismo que a criança possui e do seu grau de comprometimento, mas pode ser feito com:
- Consumo de medicamentos;
- Fonoaudiologia;
- Terapia comportamental;
- Terapia de grupo;
- Psicoterapia.
Apesar do autismo não ter cura, o tratamento, quando é realizado corretamente, pode facilitar o cuidado com a criança, tornando a vida dos pais um pouco mais facilitada. No caso do autismo leve, a ingestão de medicamentos nem sempre é necessária e o indivíduo pode levar uma vida aparentemente normal.
Fonte: www.tuasaude.com
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