Impossível
falar em crescimento e desenvolvimento do prematuro sem falar nos termos “idade
cronológica” e “idade corrigida”.
O que elas significam?
Idade
cronológica
A “idade
cronológica” é a idade real que o bebê tem, o tempo de vida dele depois do
nascimento. Por exemplo: um bebê que nasceu dia 10 de Abril terá 3 meses de
idade cronológica no dia 10 de Julho.
Idade
corrigida
A “idade
corrigida” é a idade ajustada ao grau de prematuridade. É a idade que o bebê
teria se tivesse nascido de 40 semanas.
Se
tomarmos como exemplo um bebê que nasceu há 2 meses atrás (o equivalente a mais
ou menos 8 semanas) com 29 semanas de gestação, dizemos que sua idade corrigida
atual é 37 semanas. Como? Somamos sua idade gestacional em semanas (29 semanas)
ao tempo (também em semanas) transcorrido após seu nascimento (8 semanas), e
teremos como resultado 37. É como se hoje ele tivesse 37 semanas de gestação.
Teoricamente não deveria nem ter nascido ainda.
A idade
corrigida desse bebê será sempre 2 meses (8 semanas) menos do que sua idade
cronológica: quando ele tiver 4 meses de idade cronológica, terá 2 meses de
idade corrigida.
Por que Utilizar a Idade Corrigida?
Não dá
pra exigir que um bebê prematuro sente, engatinhe, fale ou ande no mesmo
período em que um bebê a termo. Não podemos esquecer que os prematuros são
“mais novos” do que o que a sua idade real mostra. Até porque cada criança é
única e tem seu tempo para realizar cada um desses marcos do desenvolvimento
infantil.
Também
devemos levar em consideração que quando o prematuro nasce, ele é submetido à
várias situações adversas ainda na UTI e, o que influenciará também o seu
padrão de crescimento.
Sendo
assim, utilizamos a “idade corrigida” para avaliar de forma mais adequada o
desenvolvimento físico, intelectual e comportamental do prematuro, que poderá
ser diferente do padrão típico de um bebê que nasceu de 40 semanas.
Essa
diferença no desenvolvimento tende a desaparecer durante os 3 primeiros anos de
vida. Porém, alguns bebês podem apresentar atrasos no longo-prazo. O importante
é manter acompanhamento periódico com o pediatra, para que ele possa investigar
qualquer sinal de alerta e encaminhar o bebê para atendimento especializado
Fonte: prematuridade.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário