sexta-feira, 17 de julho de 2015

Idade cronológica X Idade corrigida no Prematuro



Impossível falar em crescimento e desenvolvimento do prematuro sem falar nos termos “idade cronológica” e “idade corrigida”. 

O que elas significam?

Idade cronológica
A “idade cronológica” é a idade real que o bebê tem, o tempo de vida dele depois do nascimento. Por exemplo: um bebê que nasceu dia 10 de Abril terá 3 meses de idade cronológica no dia 10 de Julho.
Idade corrigida
A “idade corrigida” é a idade ajustada ao grau de prematuridade. É a idade que o bebê teria se tivesse nascido de 40 semanas.
Se tomarmos como exemplo um bebê que nasceu há 2 meses atrás (o equivalente a mais ou menos 8 semanas) com 29 semanas de gestação, dizemos que sua idade corrigida atual é 37 semanas. Como? Somamos sua idade gestacional em semanas (29 semanas) ao tempo (também em semanas) transcorrido após seu nascimento (8 semanas), e teremos como resultado 37. É como se hoje ele tivesse 37 semanas de gestação. Teoricamente não deveria nem ter nascido ainda.


A idade corrigida desse bebê será sempre 2 meses (8 semanas) menos do que sua idade cronológica: quando ele tiver 4 meses de idade cronológica, terá 2 meses de idade corrigida.
 
 Por que Utilizar a Idade Corrigida?

Não dá pra exigir que um bebê prematuro sente, engatinhe, fale ou ande no mesmo período em que um bebê a termo. Não podemos esquecer que os prematuros são “mais novos” do que o que a sua idade real mostra. Até porque cada criança é única e tem seu tempo para realizar cada um desses marcos do desenvolvimento infantil.
Também devemos levar em consideração que quando o prematuro nasce, ele é submetido à várias situações adversas ainda na UTI e, o que influenciará também o seu padrão de crescimento.
Sendo assim, utilizamos a “idade corrigida” para avaliar de forma mais adequada o desenvolvimento físico, intelectual e comportamental do prematuro, que poderá ser diferente do padrão típico de um bebê que nasceu de 40 semanas.
Essa diferença no desenvolvimento tende a desaparecer durante os 3 primeiros anos de vida. Porém, alguns bebês podem apresentar atrasos no longo-prazo. O importante é manter acompanhamento periódico com o pediatra, para que ele possa investigar qualquer sinal de alerta e encaminhar o bebê para atendimento especializado
 

                                                                                                                  Fonte: prematuridade.com
 


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