Muito comum nos recém-nascidos
prematuros, a anemia quando não tratada pode levar a quadros clínicos
irreversíveis. Entenda melhor o que é, quais as causas e as alternativas de
tratamento para a a anemia.
“A anemia é uma alteração caracterizada por uma escassa quantidade de glóbulos vermelhos (eritrócitos) no sangue.
A anemia num recém-nascido pode dever-se a uma perda de sangue, à desnutrição excessiva ou à produção deficiente de glóbulos vermelhos, ou a uma combinação de ambos os fatores.
Uma criança pode perder uma quantidade considerável de sangue durante o parto se a placenta se separar prematuramente da parede do útero (desprendimento da placenta) ou se o cordão umbilical se lacerar. Em tais casos, a criança pode estar muito pálida, ter hipotensão arterial (choque) e respirar de forma deficiente depois do parto.
A anemia num bebê prematuro costuma dever-se a uma perda de sangue causada por reiteradas exames de laboratório que não se recupera, posto que não produz novos glóbulos vermelhos. Habitualmente, a medula óssea não produz novos glóbulos vermelhos durante 3 ou 4 semanas depois do nascimento. Esta anemia agrava-se devido ao rápido índice de crescimento da criança prematura, que pode crescer a uma velocidade maior que a da sua produção de glóbulos vermelhos. De todo os modo, o bebê não chega a desenvolver os sintomas da anemia, que se resolve em um ou dois meses.
“A anemia é uma alteração caracterizada por uma escassa quantidade de glóbulos vermelhos (eritrócitos) no sangue.
A anemia num recém-nascido pode dever-se a uma perda de sangue, à desnutrição excessiva ou à produção deficiente de glóbulos vermelhos, ou a uma combinação de ambos os fatores.
Uma criança pode perder uma quantidade considerável de sangue durante o parto se a placenta se separar prematuramente da parede do útero (desprendimento da placenta) ou se o cordão umbilical se lacerar. Em tais casos, a criança pode estar muito pálida, ter hipotensão arterial (choque) e respirar de forma deficiente depois do parto.
A anemia num bebê prematuro costuma dever-se a uma perda de sangue causada por reiteradas exames de laboratório que não se recupera, posto que não produz novos glóbulos vermelhos. Habitualmente, a medula óssea não produz novos glóbulos vermelhos durante 3 ou 4 semanas depois do nascimento. Esta anemia agrava-se devido ao rápido índice de crescimento da criança prematura, que pode crescer a uma velocidade maior que a da sua produção de glóbulos vermelhos. De todo os modo, o bebê não chega a desenvolver os sintomas da anemia, que se resolve em um ou dois meses.
Ás vezes destrói-se um grande
número de glóbulos vermelhos, como acontece na doença hemolítica do
recém-nascido, devido aos anticorpos produzidos pela mãe contra os glóbulos
vermelhos do feto durante a gravidez. Os glóbulos vermelhos também podem ser
destruídos rapidamente se a criança tiver uma doença hereditária na qual estas
células possuem formas anormais; por exemplo a esferocitose hereditária, na
qual os glóbulos vermelhos são esféricos. Os glóbulos vermelhos também podem
ser destruídos rapidamente se contiverem hemoglobina (proteína dos glóbulos
vermelhos que transporta oxigênio) anormal, como acontece na talassemia.
Uma infecção contraída antes do nascimento, como a toxoplasmose, a rubéola, a doença de citomegalovírus, o herpes simples ou a sífilis, pode destruir os glóbulos vermelhos com grande rapidez. Quando estes são destruídos, a hemoglobina metaboliza-se e transforma-se em bilirrubina. As altas concentrações no sangue (hiperbilirrubinemia) causam icterícia e, em casos graves, podem ocasionar danos cerebrais (situação chamada de kernicterus).
A anemia causada pela deficiência de ferro pode afetar crianças entre 3 e 6 meses de idade se são alimentadas com leite de vaca ou fórmula láctea que não contenha suplementação de ferro. As crianças que não recebem tratamento para a anemia por deficiência de ferro podem ficar letárgicas.
Tratamento – Uma criança que tenha perdido uma quantidade considerável de sangue durante o parto receberá uma transfusão imediatamente. Quando a causa da anemia é a destruição excessiva de glóbulos vermelhos, o tratamento inclui um tipo de transfusão pela qual o sangue da criança lentamente se substitui por sangue novo. Os glóbulos vermelhos danificados, a bilirrubina e os anticorpos da mãe são extraídos durante esta mudança de sangue. O tratamento da anemia por carência de ferro consiste em administrar suplementos deste metal. Se aparecem sintomas de anemia grave, pode ser necessário realizar uma transfusão de sangue.
Uma infecção contraída antes do nascimento, como a toxoplasmose, a rubéola, a doença de citomegalovírus, o herpes simples ou a sífilis, pode destruir os glóbulos vermelhos com grande rapidez. Quando estes são destruídos, a hemoglobina metaboliza-se e transforma-se em bilirrubina. As altas concentrações no sangue (hiperbilirrubinemia) causam icterícia e, em casos graves, podem ocasionar danos cerebrais (situação chamada de kernicterus).
A anemia causada pela deficiência de ferro pode afetar crianças entre 3 e 6 meses de idade se são alimentadas com leite de vaca ou fórmula láctea que não contenha suplementação de ferro. As crianças que não recebem tratamento para a anemia por deficiência de ferro podem ficar letárgicas.
Tratamento – Uma criança que tenha perdido uma quantidade considerável de sangue durante o parto receberá uma transfusão imediatamente. Quando a causa da anemia é a destruição excessiva de glóbulos vermelhos, o tratamento inclui um tipo de transfusão pela qual o sangue da criança lentamente se substitui por sangue novo. Os glóbulos vermelhos danificados, a bilirrubina e os anticorpos da mãe são extraídos durante esta mudança de sangue. O tratamento da anemia por carência de ferro consiste em administrar suplementos deste metal. Se aparecem sintomas de anemia grave, pode ser necessário realizar uma transfusão de sangue.
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