Talvez
ainda não seja do conhecimento de muitos pais, mas, ao nascer, todo
bebê é obrigado a passar por alguns testes, a fim de saber se a saúde do
recém-nascido está em ordem. O teste da orelhinha é um desses testes.
Com extrema importância, ele tem a finalidade de identificar a
existência de alguma deficiência auditiva.
O
exame é obrigatório, foi imposto pelo Ministério da Saúde e pode ser
feito já nas primeiras 48 horas de vida do recém-nascido, porém, os pais
podem realizar o exame em até 28 dias após o nascimento do bebê. Ainda
na maternidade, a mãe deve receber as orientações sobre quando e onde
deve realizar o teste, o qual é feito por uma fonoaudióloga. Com o exame
é possível detectar qualquer tipo de problema auditivo de forma precoce
e, desta forma, caso seja necessário, o tratamento pode ser iniciado.
De
acordo com o Ministério da Saúde, a surdez é uma das doenças mais
frequentes no Brasil. Os dados também apontam que o índice de surdez em
toda a população brasileira é de uma a duas pessoas surdas para cada mil
nascidos vivos; por esse motivo, o teste é obrigatório e serve como
prevenção para os cuidados auditivos.
O método para triagem auditiva neonatal é o
exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs), o qual dura, em média,
de cinco a 10 minutos.
“O teste da orelhinha é
muito importante e rápido, mas, mesmo assim, muitas mães deixam de
comparecer ao hospital na data marcada para realizar o exame porque
imaginam que não é necessário.
Objetivo e preciso, o exame não
faz o bebê sentir nenhum tipo de dor, é realizado quando o recém-nascido
está dormindo e não é invasivo, sem haver, assim, nenhuma
contraindicação. O resultado é obtido logo após o teste e deve ser
encaminhado ao pediatra que o solicitou, para validar no protocolo de
avaliação do recém-nascido.
Caso a
fonoaudióloga tenha detectado alguma anormalidade com a triagem, o bebê
deverá ser encaminhado para uma avaliação mais complexa, chamada
avaliação otorrinolaringológica, além dos exames complementares.
Confirmados o tipo e a gravidade da perda auditiva do recém-nascido, ele
será encaminhado para um especialista, o qual deve orientar a família
sobre o tratamento e uso de aparelho de amplificação ou implante
coclear, além da terapia com um fonoaudiólogo.
Colaboração: Katia Farias/Comunicação Hospital São José
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