segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Teste da orelhinha é obrigatório e gratuito para recém-nascidos

Talvez ainda não seja do conhecimento de muitos pais, mas, ao nascer, todo bebê é obrigado a passar por alguns testes, a fim de saber se a saúde do recém-nascido está em ordem. O teste da orelhinha é um desses testes. Com extrema importância, ele tem a finalidade de identificar a existência de alguma deficiência auditiva.

O exame é obrigatório, foi imposto pelo Ministério da Saúde e pode ser feito já nas primeiras 48 horas de vida do recém-nascido, porém, os pais podem realizar o exame em até 28 dias após o nascimento do bebê. Ainda na maternidade, a mãe deve receber as orientações sobre quando e onde deve realizar o teste, o qual é feito por uma fonoaudióloga. Com o exame é possível detectar qualquer tipo de problema auditivo de forma precoce e, desta forma, caso seja necessário, o tratamento pode ser iniciado.

De acordo com o Ministério da Saúde, a surdez é uma das doenças mais frequentes no Brasil. Os dados também apontam que o índice de surdez em toda a população brasileira é de uma a duas pessoas surdas para cada mil nascidos vivos; por esse motivo, o teste é obrigatório e serve como prevenção para os cuidados auditivos.

O método para triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs), o qual dura, em média, de cinco a 10 minutos.

O teste da orelhinha é muito importante e rápido, mas, mesmo assim, muitas mães deixam de comparecer ao hospital na data marcada para realizar o exame porque imaginam que não é necessário.

Objetivo e preciso, o exame não faz o bebê sentir nenhum tipo de dor, é realizado quando o recém-nascido está dormindo e não é invasivo, sem haver, assim, nenhuma contraindicação. O resultado é obtido logo após o teste e deve ser encaminhado ao pediatra que o solicitou, para validar no protocolo de avaliação do recém-nascido.

Caso a fonoaudióloga tenha detectado alguma anormalidade com a triagem, o bebê deverá ser encaminhado para uma avaliação mais complexa, chamada avaliação otorrinolaringológica, além dos exames complementares. Confirmados o tipo e a gravidade da perda auditiva do recém-nascido, ele será encaminhado para um especialista, o qual deve orientar a família sobre o tratamento e uso de aparelho de amplificação ou implante coclear, além da terapia com um fonoaudiólogo.

Colaboração: Katia Farias/Comunicação Hospital São José

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