segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

DIA DA ESPERANÇA....



DIA DA ESPERANÇA



Terminar o ano no dia da esperança é muito significativo. Quer dizer que encerramos um tempo, já pensando com otimismo no próximo.A esperança é própria do ser humano: acreditamos no que vai vir porque sabemos que vai vir. E esperamos sempre o melhor: ninguém espera uma catástrofe, uma tragédia, uma coisa ruim, mas dias melhores, condições melhores, situações mais humanas, mais justas, mais felizes.Todavia, lembrava um verso antigo (dizem que é português) que “Entre a esperança e a saudade/ uma paralelo se faz:/ de esperar você se cansa,/ de ter saudade jamais”. Isso dá o que pensar, sobretudo, se acrescentarmos um provérbio bem popular: “Quem espera come frio”. Poesia e sabedoria popular (porque os ditos são inúmeros) insistem num fato: ter esperança não significa esperar que as coisas aconteçam por conta própria, mas fazer a nossa parte (e, às vezes, até a dos outros que nada fazem) para que a esperança se instale e viva entre nós. A esperança é uma virtude e, como tal, precisa de espíritos fortes (a palavra virtude tem “força” [vir] em sua composição) e corajosos que a desenvolvam. E quem tem esperança sabe o quanto é difícil convencer quem não tem. Esperança, talvez, não deva ser confundida com otimismo, porque seria pouco, porque nem sempre podemos ser otimistas, mas podemos sempre ter esperança. O símbolo da esperança é uma âncora porque a âncora dá segurança, salva. Seria interessante se pudéssemos ser como as âncoras que, discretas nas embarcações, estão sempre ali para dar um suporte, uma força, uma segurança. Sem esquecer que uma âncora só desempenha seu papel se mergulhada na profundidade. Não há âncoras superficiais.

E que o novo ano seja repleto de muita e santa esperança.

SÍNDROME DE DOWN



Síndrome de Down

 


A trissomia 21, a chamada síndrome de Down, é uma condição cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Crianças e jovens portadores da síndrome têm características físicas semelhantes e estão sujeitos a algumas doenças. Embora apresentem deficiências intelectuais e de aprendizado, são pessoas com personalidade única, que estabelecem boa comunicação e também são sensíveis e interessantes. Quase sempre o “grau” de acometimento dos sintomas é inversamente proporcional ao estímulo dado a essas crianças durante a infância.
Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras da síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras probabilidades.
A síndrome de Down pode ocorrer em todas as raças humanas e efeitos semelhantes já foram encontrados em outras espécies de mamíferos, como chimpanzés e ratos.
Causas
A trissomia 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção em 95% dos casos. Com o avanço da idade materna existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de idade. Isso acontece pois os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nasce com elas, e células mais velhas tem maiores chances de terem erros durante seu processo de divisão, o que pode causar a presença de um cromossomo a mais ou a menos nos óvulos.

Uma grávida de 30 anos tem 1 em 1.000 chance de ter um bebê Down. Aos 35 anos, as chances são de 1 em 400. Aos 40, 1 em 100, e aos 45 as chances são de 1 em 30. No entanto, mulheres com menos de 35 anos também podem gestar uma criança com síndrome de Down.
Existe limite para pessoas com Síndrome de Down?
Crianças com a síndrome de Down têm deficiências intelectuais e algumas características físicas específicas. Elas têm olhos amendoados, devido às pregas nas pálpebras e em geral são menores em tamanho. As mãos apresentam uma única prega na palma, em vez de duas. Os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco e a língua é protrusa, maior do que o normal.
Problemas de saúde e de aprendizado podem ocorrer, mas estes variam de criança para criança. Cada portador da síndrome de Down é único, os sintomas e sinais podem ser de moderados a severos. Pessoas com síndrome de Down tem maior risco sofrer com alguns problemas de saúde, como:
    Problemas cardíacos congênitos
    Problemas respiratórios
    Doença do refluxo esofágico
    Otites recorrentes
    Apneia do sono
    Disfunções da tireoide, daí o fato de serem propensas ao sobrepeso.

Fonte: Ciro Martinhago, geneticista diretor do departamento de genética médica do SalomãoZoppi Diagnósticos e diretor da Chromossome Medicina Genômica - CRM SP 102030

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A MAGIA DO NATAL

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Que neste Natal
Aquela magia toda guardada durante todo o ano
Venha presente nos corações daqueles que festejam o amor.
Que não apenas seja uma comemoração,
Mas um início para uma nova geração.
O Natal simboliza nova vida,
Pois nele comemoramos o nascimento do Homem
Que modificou a nossa maneira de ver o mundo.
Trazendo-nos amor e esperança.
Que neste natal sejam confraternizados todos os desejos
De um mundo melhor.
Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade.
E que nada seja mais forte do que a união
Daqueles que brindam o afeto entre eles.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

OS PRIMEIROS DENTINHOS......



…a gente nunca esquece, mas devemos ficar atentos à época das erupções deles 


A qualidade dos dentes das crianças está diretamente relacionada à saúde bucal (que envolve mais que os dentes) e consequentemente à saúde geral. Porém essa condição parece não ser assimilada por muitos pais, que desconhecem as fases de erupção dos dentes e suas implicações no desenvolvimento dos pequenos.

A criança tem em sua dentição decídua ou primária 20 dentes (incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e molares – superiores e inferiores – não há na dentição decídua os dentes pré-molares), os chamados dentes de leite. Excetuando casos específicos, eles nascem entre 4 e 7 meses de idade. Existem casos de crianças que já nascem com os dentinhos ou têm a erupção precoce (1 mês, mais ou menos) e estes são conhecidos como dentes natais ou neonatais, que em casos de complicações, como dor, ulcerações na língua e lábio ou dificuldades na amamentação – porque podem ferir o bico do seio da mãe – necessitam de uma avaliação do odontopediatra para discussão da necessidade de extração ou manutenção desses dentes.

Por volta dos 6 anos de idade, inicia-se a dentição mista com a erupção dos primeiros molares permanentes, concomitantemente os dentes incisivos inferiores começam a esfoliar dando espaço para os incisivos inferiores permanentes. É importante frisar que para a erupção dos primeiros molares permanentes não é necessário que nenhum dente posterior tenha caído. A dentição permanente quase se completa aos 12 anos, mas ainda fica faltando o tão falado dente do siso (3º molar) que não é comum para todas as pessoas e que irrompe lá pelos 18 anos.

Outra situação, não tão rara, é a presença de dentes extranumerários ou supranumerários, que são aqueles que excedem o número normal de dentes, os quais podem trazer complicações na erupção dos dentes e por vezes exigem cirurgias complexas para sua extração. Por outro lado, também existe a anodontia ou agenesia que é a falta de um ou mais dentes e pode ocorrer na dentição decídua e permanente. Ah, se os dentinhos atrasarem um pouco, até o primeiro aniversário, tudo bem, mais do que isso corra até o dentista para saber o motivo.

Bem, o que fazer em situações adversas? Para começar é importante saber que os dentinhos quando começam a irromper causam sensação de desconforto para o bebê. Muitas vezes, a criança apresenta baba, febre e até desarranjo intestinal. Há soluções clássicas como a chupeta e medicações, mas minha experiência diz que não há nada melhor do que lavar bem as mãos (não esqueça as unhas), pegar o bebê no colo e massagear as gengivinhas que estão inflamadas e coçando demais, você pode calçar luvas também, mas é uma ótima oportunidade para curtir o pequeno e embalá-lo num momento crítico para ele, au naturel.

Quando a criança estiver com aproximadamente 6 anos, um pouco mais, um pouco menos, lá atrás, no fundo, surge o 1º molar permanente, também conhecido como molar dos 6 anos, mas atente que para ele nascer não é necessário que caia nenhum outro dente, ele não irá substituir nenhum outro, vai apenas iniciar a dentição mista. Nesta mesma época, os incisivos inferiores também estarão em fase de troca.

Aí vem outra situação comum no consultório: os dentes permanentes que querem irromper sem que o dente de leite tenha caído. Está aí uma ótima oportunidade de visitar o dentista, já que ele vai orientá-lo da necessidade de se fazer a extração desse dente de leite.

Resumindo, dentes decíduos e permanentes têm uma época correta de irromper, podem estar a mais ou a menos. Precisam ser conservados desde o momento que nascem e são essenciais para o desenvolvimento das arcadas, fonação, mastigação e sorrisos maravilhosos.