As
crianças, que têm um sistema imunológico mais sensível, são as mais afetadas
por infecções respiratórias deixando muitos pais aflitos. Você sabe a diferença
entre gripe e resfriado? E quando deve começar a se preocupar com
o mal-estar do seu filho? Entenda um pouco mais sobre infecções respiratórias e
seus riscos.
Quem
nunca teve uma virose? O termo, apesar de extremamente comum, não quer
dizer muita coisa na prática. A pediatra Denise Katz alerta: “Viroses infantis
são termos desprovidos de significado médico. Na verdade, o nome
funcionava como uma lata de lixo onde se atiravam todas as febres infantis sem
causa aparente”. Hoje em dia, há recursos suficientes para determinar exatamente
se os sintomas que uma criança apresenta são causados por uma gripe, um
resfriado ou por algo mais sério, como uma pneumonia, por exemplo. Gripe
e resfriado têm sintomas semelhantes, a diferença é que a gripe é mais forte e
requer repouso.
Segundo
a pediatra, em geral os sinais que devem acender o alerta para os pais são
febre alta (acima de 38 °C) por mais de
dois dias e inapetência, que leva a criança a parar de se alimentar. Quanto
mais novo for o bebê, mais cuidado e mais atenção devem ser dedicados a ele.
Para evitar problemas respiratórios, o cuidado com a higiene e a vacina
contra gripe são indispensáveis. “É lenda essa história de que a vacina
contra a gripe deixa as pessoas doentes. A vacina protege, sim, contra os tipos
mais fortes do vírus e deve ser realizada principalmente em crianças até
os cinco anos, pais e pelas babás e cuidadores também.”
O outono e o inverno favorecem a
disseminação de vírus porque as pessoas fecham janelas e portas e se aglomeram
em locais fechados, facilitando a transmissão. Além disso, o tempo seco faz com
que mais partículas — como as de poluição e vírus– permaneçam suspensas no ar.
“Sem contar que os vírus sobrevivem em superfícies, como uma mesa, por exemplo,
por mais tempo no frio do que no calor.” Por isso, a dra. Denise dá dicas de
como escolher a creche ou escolinha ideal para seus filhos, levando em conta o
risco de contaminação quando chegam as estações secas e frias. “É importante
visitar o local antes e observar os cuidados com a higiene tomados pelos
profissionais. Veja se há álcool em gel à disposição. E, se possível, escolha
lugares em que menos crianças estão matriculadas. Quanto mais pessoas houver em
um ambiente, maior o risco de se contrair um vírus.”
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